quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Pulvis stellarum sumus ! .... potes credere!


A nossa espécie certamente é a maior pressão seletiva no planeta; desde os processos climáticos até as demais espécies que convivem conosco estão mudando. Estamos acelerando os processos inerentes à Natureza, como extinções em massa, inundações e catástrofes; antes tidas como eventos naturais no decorrer dos milhares de anos. Mas atualmente as aceleramos em um ritmo nunca acontecido, e sem dúvida cronometramos a nossa extinção em uma contagem regressiva. Para muitos cientistas, a colonização de planetas será uma realidade um tanto necessária, devido às condições de sobrevivência que encontraremos aqui, no nosso planeta, em função dessas mudanças abruptas. Mas para isso ocorrer será necessário muito empreendimento conjunto e poucos serão os afortunados a encontrar outro refúgio no Sistema Solar ou talvez fora dele; e ocorrerá um efeito de gargalo - um processo conhecido em Biologia Evolutiva: onde de uma população inteira, com o passar do tempo e das mudanças no ambiente, restam apenas alguns e esses colonizam um novo ambiente... A melhor solução é cuidarmos do nosso único lugar no Universo, o nosso pálido ponto azul. Em pensar que não estamos sozinhos nos enche de mistério e emoção; entender como o Universo funciona entender como toda essa estrutura se arranja de uma forma elegantemente intrincada e compreender os processos que regem todas as belezas que enxergamos em uma noite de céu limpo. Certamente não estamos sozinhos - os mesmos átomos que controlam a acidez do nosso estômago estão também presentes no Sol com o seu combustível proporcionando energia para as entidades vivas aqui na Terra. Isso comprova de que tudo no espaço contém as mesmas propriedades físicas e químicas, temos todos nós: todos os organismos, todos os átomos, todas as estrelas: uma origem comum!